Ontem, uma troca de sms ao final do dia, fez-me parar para refletir sobre a seguinte afirmação “sinto-me condicionado para dizer que escolho”. Percebo a afirmação, mas sinto-me livre para escolher mesmo quando escolho não escolher.
Dou um exemplo pratico: tenho vontade de continuar a crescer profissionalmente, no entanto, a minha filha de 18 anos acabou de entrar na Faculdade. Poderia dizer que não tenho escolha, que a minha prioridade numero 1 é a Catarina e que, por isso, vou manter as minhas decisões profissionais em stand-by. Isto seria a visão de quem vê este dilema como uma condição.
Para mim é uma escolha. Eu escolho manter a minha vida profissional em stand-by. A alternativa existe, está lá.
Se as escolhas são difíceis? Sim, são.
Se as escolhas são sempre acertadas? Não.
Ainda assim, eu escolho ter escolha.
Obrigada AR pela partilha.
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